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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Jogo e a guerra







CULTURA HIP HOP



Origem

Começou nos Estados Unidos em 1960, com a necessidade de humanizar as ruas das periferias, pois a população por ser pobre a única fonte de lazer e diversão eram as ruas. Era tomada por gangues e só quem fazia partes delas tinham o direito de usá-las, então as pessoas só tinham duas opções, ou entrava na gangue ou ficava dentro de casa.

No caso de quem escolhesse fazer parte das gangues, adquiriam o direito da utilização das ruas, mas também tinham deveres, pois sempre existiam outras gangues que tentavam dominar e com isso geravam as lutas/guerras com a competição do espaço ruas.

A Cultura Hip Hop veio para acabar com essa violência, pois a partir daí teve outras formas de combates através da arte, cada um com suas “armas”, o que realmente importava era a criatividade.

As influências da formação da Cultura Hip Hop é da população negra dos Estados Unidos, Latinas e Jamaicanas.


Brasil


O primeiro local onde começou a Cultura Hip Hop no Brasil foi à cidade de São Paulo a partir da década de 80, os encontros eram no metrô São Bento e na Rua Vinte e quatro de maio, ou seja, na região central da cidade. Hoje a cultura é conhecida por todo o Brasil, porém ela é mais aceita no público das regiões urbanas.

As características do público que aderiu em sua maioria foram pessoas da etnia negra e com classe social baixa.

Na cultura através das ferramentas (elementos), tem o objetivo de criar discussões e até protestos contra o racismo e o preconceito das classes sociais menos favorecidas e com o beneficio de promover a integração entre as pessoas e levar conhecimentos com mensagens positivas e elevar a auto-estima.


Elementos que compõe a Cultura Hip Hop

A Cultura Hip Hop é composta por quatro elementos que são: música poesia, pintura e dança.


Música

Esse elemento da Cultura Hip Hop é composto pelo DJ (Disk Jockey ou Discotecário).

Sua função é fazer o som das músicas, através de colagens de mistura de ritmos, batidas estratégicas, sincronizar entre uma a outra, para que a música não pare ou vá até o final, pré-selecionar as músicas para serem executadas durante a festa ou evento.

Existem segmentos de DJ, como por exemplo, o de competição, que compete com outros DJ e também existe aquele que toca em festas, aniversários e bailes.

O essencial para um DJ agradar o público é a técnica e a criatividade, ou seja, tocar músicas com novidades ou inovações.


Alguns nomes de DJ conhecidos na Cultura Hip Hop:

O DJ Kool Herc, pois ele que criou a técnica de colocar um ritmo no outro, ou seja, uma base para uma poesia de música já composta, e com isso dando a possibilidades para essas poesias serem dançadas.

O DJ Afrika Bambaataa é um dos fundadores da Cultura Hip Hop, nascido em nova York ele fazia parte de umas das mais perigosas gangues (Black Spades), daquela época assim vendo varias brigas e julgamentos de luta e guerra. Depois de um tempo, ele se não quis mais saber de violência e com isso começou a resgatar outros jovens a sua nova vida que foi através era através da musica, hoje em dai chamado: breack dance. Com o tempo o DJ foi se aprofundando na musica e com isso foi colocando “batida” nas musicas já pronta. Ele usava as letras como exemplo de James Brown, ou mesmo as batidas da musica eletrônica, e também misturando um canto falado que e o caso do rap e assim criando também um estilo de “Planet Rock”.


Poesia

Neste momento quem fica responsável é o MC (Master of Ceremonies ou Mestre de cerimônia) é ele quem faz as letras das músicas com rimas e é o porta-voz da periferia, tanto para o público externo, relatando os problemas sociais ou experiências em suas poesias como um gesto de reivindicação por algo, como para o público interno, com mensagens e alertas com o que está acontecendo em uma determinada região, além de animar as festas.

Existe algum seguimento de MC’s como Freestyle (free que significa livre e style que é estilo), que cantam em forma de improviso e o punchiners que fazem e cantam músicas em resposta a outra música, além daquele que compõe a música com já citado anteriormente, que é uma forma de reivindicar algo ou passar uma mensagem ao seu público.

Alguns nomes conhecidos no Brasil são: Gabriel Pensador, Mv Bill, Racionais MC’s, Marcelo D2, Jair Rodrigues, Thaide entre outros.


Dança

Para completar o som e poesia existe a dança que é conhecida como o Break Dance, onde existem diversas variações como o B-boying, Popping e Locking, seus movimentos foram criados atraves dos movimentos das guerras, e com isso as guangues ultilizavam a dança para conquistar o território; quem dançava melhor vencia e ficava responsavel por aquele determinado local.

As roupas assumem uma caracteristica muito importante para dança, pois por ser largas e coloridas aumento a movimento.

Alguns nomes conhecidos no Break Dance são: James Brown, pois ele dançava nas apresentações levando o conhecimento de todos atraves da midia.


Pintura

Este elemento é composto pelo grafite e o artista que o cria é conhecido como writers (escritores) ou grafiteiro.

Seu papel é levar a sua arte através de pinturas nos muros das cidades podendo expressar sua criatividade e sentimentos de forma livre e sem regras e a assinatura da arte é chamada tag.

Os desenho pede levar informação às pessoas além de também criticar o governo e questiona-los em forma de protesto e levar ao conhecimento um pouco da sua realidade.

Segundo o site Cultura Hip Hop Grafite, informa que existe modalidade de grafites como: Grafite em 3D que são desenhos sem contorno; WildStyle que são letras distorcidas; Bomber letras gordas com três ou mais cores; Letras Grafitadas que representam a assinatura de um determinado grupo e Grafite Artístico ou Livre Figuração que neste caso pode ser desenhos através de caricaturas, desenhos abstratos entre outros.

Alguns nomes conhecido no grafite na Cultura Hip Hop: Alex Vallauri e Celso Gitahy eles expos sua arte até em museus, e a partir dai começou a ser convidado a trabalhar em cenarios para desfile de moda, fachadas de lojas, parades de casas noturnas entre outros e “os gemeos” que são os irmãos Otavio e Gustavo Paldofo que estão expondo sua arte por todo o mundo, um exemplo é Too Close em Nova York nos Estados Unidos.



REFLEXÕES SOBRE A INFLUENCIA DA CULTURA HIP HOP DA EDUCAÇÂO FÍSICA SEGUNDO OS CONCEITOS DE ALGUNS AUTORES.

JOGO


“Atividade livre, conscientemente tomada como ”não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira inteira e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo certa ordem de certas regras. Promove a formação de grupos sociais com tendência a rederem de segredo e a sublimarem sua diferença em relação ao resto do mundo por meio de disfarces ou outros meios semelhantes.” (HUIZINGA, 1971)
DJ: Ele controla a batida e o ritmo da música, tem um espaço delimitado (até onde chega à música), tem um determinado tempo para se executado o seu som que varia de acordo com a música ou até mesmo a festa, é uma atitude livre, onde ele coloca em pratica a sua técnica e criatividade.

MC: Nas rimas tanto improvisadas ou não existe um jogo nas palavras.

GRAFITE: No grafite existe um espaço delimitado que é o muro e como a pintura no ato de desenhar faz com o que o grafiteiro saia da sua rotina e também para quem vê, pois essa pintura faz parte de centros urbanos, então causa impactos por todos aqueles que passam pelas obras de arte.

BREACK DANCE: Quem o pratica faz por está com vontade de dançar e aprender, a dança não é obrigatória, e naquele momento podem-se criar as regras.


ESPORTE

“O esporte, como prática social que institucionaliza temas lúdicos da cultura corporal, se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que envolve códigos, sentimentos e significados da sociedade que cria e o pratica. Por isso, deve ser analisado nos seus variados aspectos, para determinar a forma em que deve ser abordado pedagogicamente no sentido de esporte “da” escola e não como o esporte “na” escola.” (SOARES, et al., 1992)


DJ: A partir do momento que ele ganha dinheiro com suas apresentações, ele terá que treinar e todos os dias ser obrigado a buscar novas técnicas e sempre estar atualizado no mundo da música, ou seja, ele faz do seu prazer à forma para manter o seu sustento.

MC: São cantores profissionais.

GRAFITE: Quando só torna uma profissão e tem contrato e for cumprido

BREACK DANCE: Quando existe uma competição institucionalizada por uma organização que impões as regras.



LUTA

“As lutas são uma possibilidade diante de outras práticas, tais como esportes coletivos, esportes diferenciados, atividades aquáticas, ginásticas, dança e expressão, técnicas alternativas.” (SESC / SP, 2002)
DJ - No caso de DJ de competição existe uma disputa, ou seja, competição, neste caso é um sentimento agonistico, ou seja, vontade de lutar para ganhar.

MC: No caso quando há outras pessoas contando e rimando de forma improvisada existe uma disputa para tentar deixar o outro sem saber o que cantar “improvisar”

GRAFITE: No caso quando a mensagem que quer transmitir seja o objetivo de protesto

BREACK DANCE: São as batalhas de grupos sem o uso de armas, e violência.


GUERRA

“Também são bastante evidentes as ligações do jogo com a guerra, confirmando a tese de que, o jogo sendo um combate, este também pode ser visto como um jogo: Chamar ”jogo" à guerra é um hábito tão antigo como a própria existência dessas duas palavras. Já colocamos o problema de saber se isso deve ser considerado apenas uma metáfora, e chegamos a uma conclusão negativa.” (Op.cit. p.101)


Huizinga põe em questão as interpretações mais comuns entre os observadores das guerras nas ciências humanas, que tendem a compreender o seu nexo pelos interesses econômicos ligados ao impulso de poder: A história e a sociologia têm tendência a exagerar o papel desempenhado pelos interesses materiais imediatos e a ânsia do poder na origem das guerras, seja antiga ou moderna. Mesmo que os estadistas que preparam a guerra considerem esta uma questão de poder político, na grande maioria dos casos, os verdadeiros motivos podem ser encontrados menos nas "necessidades" da expansão econômica etc., do que no orgulho e no desejo de glória, de prestígio e de todas as pompas da superioridade. (Op.cit. p.103) Homo Ludens, de Johann Huizinga,

Com essa informação podemos observar a relação que tinha antigamente a guerra, pois havia um conflito como violência, com o objetivo do espaço nas ruas.

MC: No caso quando há outras pessoas contando e rimando de forma improvisada existe uma competição para tentar deixar o outro sem saber o que cantar “improvisar”

PINTURA: Quando a mensagem é de protesto

BREACK DANCE: Quando é disputa por território, ou quando tem violência.


DANÇA

“Em todas as épocas e espaços geográficos, a dança desempenhou para os povos uma representação de suas manifestações, seus ‘estado de espírito’, de emoções, de expressão e comunicação de duas características culturais. Por meios de gestos e movimentos, a dança traduz as mais íntimas das emoções, acompanhada ou não da musica e do canto ou de ritmos peculiares.” TELMA CRISTIANE GASPARI (DARIDO - RANGEL, 2005 p.200)
DJ: Existe um movimento corporal para marcar o ritmo e as batidas da música, pois é necessário fazer uma contagem para poder remixar ou trocar as musica com harmonia. O corpo neste momento é uma extensão da música.

MC: O MC utiliza o corpo além da voz e o raciocínio e criatividade, existe movimentos corporais para contagiar o seu publico para torcer por você, e convencer daquilo que está cantando.

BREACK DANCE: É a dança em si, onde quem está dançado está expressando todo o seu sentimento, vontade de estar naquele local.


CORPO


“O em si é isento de dicotomias, ou seja, ele é único e não é menos importante que a mente ou intelecto. Necessitamos entender que um corpo é inteiro, e não separado em partes, pois ele possui tanto uma individualidade quanto raízes com meio ambiente” Luiz Sanches Neto, Luiz Alberto Lorenzetto (DARIDO – RANGEL, 2005 p.141)

“A expressão corporal, considerado como um dos meios significativos da comunicação é uma forma de linguagem não verbal em que se expressam, através de gestos e movimentos, as manifestações corporais” (pág. 38) DAISY BARROS (VARGAS, 1998)

“A expressão corporal define a manifestação integrativa de intensidade de sentimentos às realizações de gestões e movimentos” (pág. 38)


”O ser humano através do movimento (atividades gímnicas, desportivas, dança e expressão corporal) luta pelo espaço a percorres e pela amplitude da realidade na maneira de se expressar.” (pág. 39) DAISY BARROS (VARGAS, 1998)


DJ: O DJ está totalmente envolvido com a música.

MC: O MC utiliza o corpo além da voz e o raciocínio e criatividade, existe movimentos corporais para contagiar o seu publico para torcer por você, e convencer daquilo que está cantando.

GRAFITE: Para fazer a pintura o artista utiliza o corpo, na sua criatividade, seu sentimento que ele quer expressar, ou a intenção que quer demonstrar, como os movimentos para pintar.

BREACK DANCE: A dança é o ato de se envolver com o contexto do local onde você com se corpo.


CONCLUSÃO DO GRUPO

Com esse trabalho conseguimos identificar que o tema cultura Hip é de essência muito rica e de utilidade para a população para se expressar, reivindicar e lutar por idéias.

E através de sua arte é possível relacionar com a Educação Física e a partir desse conhecimento, nós como futuros professores e pesquisadores da área poderemos continuar na busca desse conhecimento e passar transmiti-los a todos que tivemos a oportunidade e também lecionar para nossos futuros alunos.

Jogos como elemento de cultura




Este trabalho foi uma reflexão entre o filme Filhos do Paraíso, e os livros Homo Ludens (HUIZINGA) 1980, Educação Física na escola: Implantação para prática pedagógica (DARIDO. RANGEL) 2003 e Educação como prática Corporal (FREIRE. SCAGLIA) 2003. Onde o tema central é analisar diferentes pontos de vista de cada autor como é a visão do tema jogo e a cultura de cada um.

Neste primeiro momento foi analisados aspectos e características da educação física segundo o livro Educação Física na Escola que foi passado durante o filme Filhos de Paraíso.


EUGÊNIA

Segundo o livro Ensaios de Antropologia Brasileira (E. Roquette Pinto) 1982 a eugenia é uma ponte que liga a biologia, às questões sociais, à política, a região, à religião, filosofia e aos seus preconceitos. A eugenia procura melhorar a “espécie” a raça e a “descendência”. De onde ser a “herança biológica” e o verdadeiro domino da Eugenia.

No filme percebemos no momento em que mostra a escola, que separa as crianças por sexos e também na residência da família, onde o homem “pai” tem a voz de comando, o que ele decidir todos tem que obedecer.


 
HIGIENISMO

No livro Educação física na escola: Implicações para prática pedagógica (Darido – Rangel) 2005, o higienismo é a preocupação com os hábitos de higiene e saúde, colaborando assim com a prevenção de algumas enfermidades e valorizado o exercício físico e moral a partir do exercício.

No filme mostra como as professoras orientam seus alunos a manter os cuidados com a higiene, como por exemplo, limpar as unhas e também no momento em que cada pessoa da família entra na residência e retira os calçados, possivelmente devido à cultura da região onde todos ficam no chão, ou seja, não tem cadeira e nem mesa para alimentar-se e também não tem casa para dormir, tudo isso é feito no chão.


MILITARISMO

Segundo o livro Estado Militar e Educação no Brasil. (J.W. Germano) 1993 o militarismo é o controle político e ideológico da educação escolar e, todos os níveis. Tal controle, no entanto, não ocorre de forma linear, porém, é estabelecido conforme a correlação de forças existentes nas historias. Trata-se de um grupo que tenha função de “domino”.

Um dos momentos que aparece às características militares é quando os personagens do filme formam fila indiana no pátio do colégio antes de entrar na sala, recebem orientações de higiene e as regras na semana da prova e ao final de tudo que foi dito, todos os presentes na fila falam o grito de guerra “somos a florzinha da nação”; no comportamento do diretor onde ele observa o aluno chegar atrasado e age de forma mais severa e manda o aluno voltar para casa sem ao menos ouvir a explicação do motivo de atraso e neste mesmo tempo o aluno levanta a mão mostrando que entendeu o assunto, como se fosse uma continência nos costumes militares.


 
CONSTRUTIVISMO

O autor João Batista Freire (1994) no livro Educação de corpo inteiro, afirma que o construtivismo é a aplicação é através dos jogos e brincadeira de divertimento, onde resgata a cultura e estimula a construção das regras.

A um momento no filme onde os irmãos começam a se comunicar através da escrita e começa a construir as regras do jogo para trocar os calçados.


JOGOS COOPERATIVOS

Conforme o livro Educação física na escola: Implicações para prática pedagógica (Darido – Rangel) 2005, jogos cooperativos significa que cooperar com o próximo para garantir o objetivo, ou seja, se joga como o outro e não contra o outro e com isso todos ganham.

Durante o filme os irmãos trocam entre si os calçados durante um turno e outro da escola.


CULTURAS

Nesta parte do trabalho foram levadas em consideração, às diferenças e semelhanças dos aspectos e características culturais entre o Brasil, em especifico a cidade de São Paulo, pois é onde moramos e vivenciamos a cultura.

O que percebemos de semelhança como foi que os bairros são separamos por classe social, que existe grafites no muro das escolas e os jogos e brincadeiras, como futebol, pular corda, bolinha de sabão entre outros.

As diferenças entre culturas são relativas, pois na cidade de São Paulo moram pessoas de todos os lugares de mundo com diversas culturas diferentes e com isso faz com que se habituamos em alguma delas, porém o que ressaltamos é o que mais chamou a atenção.

Essas diferenças são a forma de escrever, pois é da esquerda para direita e o formato da letra, o idioma é diferente.

A forma de vestirem-se, as mulheres não usam calças, somente saias e usam uma um lenço na cabeça para esconder os cabelos quando saem na rua.

Escolas são separadas por sexo tanto os alunos como os funcionários.

A padaria os pães são asados no forno que fica localizado no chão e o tipo do pão é o sírio e as pessoas que vão comprar eles mesmos que levam um pano onde são enrolados para ser levada para casa.

A alimentação é feita no chão forrado por um pano e eles comem muitas verduras e legumes no pão sírio.

Religião onde todos retiram os sapatos para entrar no lugar sagrado, o chá que todos bebem durante o culto e também é separado por sexos.

As músicas com ritmos típicos da local.


 
JOGOS

Segundo Huizinga (1980), um jogo deve obter algumas características, no filme se encontra diversos fatores. Analisando o filme podemos citar como exemplo, muitos jogos e brincadeiras sejam nas ruas dos bairros, na escola durante a aula de educação física, ou durante e os que conseguimos identificar foram o futebol, troca de sapatos (estafeta), salto a distância, bolinha de sabão; braço de ferro; roda; pular corda; gangorra; cadeira de balanço; apostar corrida entre outros.

As características de jogos são:

Ritual de atitudes e gestos; todo jogo significa alguma coisa; preparação do jovem para tarefas que mais tarde a vida exigira; exercício para autocontrole; está ligado a alguma coisa que não seja o próprio jogo; desejo de dominar e competir; tensão; alegria; divertimento; realidade autônoma; seriedade; irracional “instinto”; função social; imaginação da realidade; fator cultural da vida; linguagem: comunicar, ensinar, comandar; expressão abstrata; jogos de palavras “metáfora”; espírito de fantasia “brincadeira e seriedade”; não é cômico; vivacidade e graça; beleza do corpo humano em movimento; manifestações sociais; puramente lúdico; atividade voluntária; brinca porque gosta de brincar; para o adulto: é supérfluo, não é necessidade física, praticadas nos momentos de ócio; absorve inteiramente o jogador; ser livre; evasão da vida real para uma esfera temporária de atividade com orientação própria; satisfação imediata; atividade temporária; intervalo da vida cotidiana; diferente da vida comum: tempo e lugar; isolamento e limitação; inicio e final; capacidade de repetição; limitação de espaço e tempo; campo previamente delimitado: material ou imaginário delibera ou espontâneo; lugar sagrado: lugares proibidos, Isolados, fechados, sagrados onde tem que respeitar as regras; ordem especifica e absoluta; criar ordem é ordem; perfeição temporária e imediata; beleza: tensão, equilíbrio, compreensão, contraste, variação, solução, união e desunião; fascinante; cativante; ritmo e harmonia; conseguir alguma coisa difícil; jogos solitários: tensão e solução; competitivo; desejo de ganhar; obedecer a regras; comunidade de jogadores geralmente; sensação de estar separadamente junto; agrupamento social permanente; ar de mistério; dentro do circulo do jogo, as leis e costumes da vida quotidiana perdem a validade; luta ou representação de alguma coisa; realização mística (Ritual Sagrado): Festa, Espírito de alegria e Liberdade, sacrifícios, consagrações, mistérios, culto; universo próprio e temporário influência beneficia a ordem e a prosperidade em todo grupo.


JOGO PRINCIPAL

O grupo considerou que o principal jogo do filme foi à corrida entre os irmãos “troca de calçados”, porque existia a cumplicidade entre eles, em uma realidade autônoma, pois somente eles sabiam o que eles estavam fazendo, tinha seriedade porque levaram a sério o que estavam fazendo, teve um jogos de palavras “Metáfora” no momento me que estavam construindo as regras do jogo, e foi uma atividade temporária até que conseguissem repor o calçado perdido da irmã; os dois tinha desejo de ganhar e foi feita várias repetições durante o tempo que não foi alcançado o objetivo.


CONCEITO DO JOGO

O grupo pesquisou algumas referencias sobre o conceito jogo para ser analisado e chegar ao nosso conceito de forma coerente.

Segundo o livro Homo Ludens – Natureza e significado do jogo

Autor: Johan Huizinga

“Atividade livre, conscientemente tomada como “não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira inteira e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo certa ordem de certas regras. Promove a formação de grupos sociais com tendência a rederem de segredo e a sublimarem sua diferença em relação ao resto do mundo por meio de disfarces ou outros meios semelhantes.”

Livro: Estado Militar e Educação no Brasil (1964-1985).

Autor: GERMANO, J. W.

“Jogo é todo o movimento que a humanidade possa fazer sem querer nada em troca, seja material ou espiritual. Jogo é tudo aquilo que tem um fundamento e uma forma de ingenuidade, fé e contexto e dentro desse existe suas regras e normas a serem seguidas. Jogo é tudo que possa te trazer de certo modo uma alegria ou satisfação com base na cumplicidade das pessoas, como família, amigos, tribos, etc. conseguindo tirar barreiras e preconceitos raciais, emocionais ou quais quer que sejam. Com base no Huizinga jogo e o simples fato de conseguir algo, seja material como em uma partida de futebol, ou mesmo a guerra, imaginação como uma criança brincam-no, e até na fé em crer em algo. Jogo e tudo aquilo que pode se tiver.”

Livro: Educação Física na escola: Implantação para prática pedagógica Autor: (DARIDO. RANGEL) – Citação do Freire & Scaglia, 2003

“O jogo é uma categoria maior, uma metáfora da vida, umas simulações lúdicas da realidade, que manifesta, e concretiza quando as pessoas fazem esportes, quando lutam, quando fazem ginásticas, ou quando as crianças brincam.”

Com base no que foi estudado, analisado e discutido pelo grupo chegamos à conclusão.

“Jogo é todo processo físico e mental que promove um entretenimento e um objetivo. E também um momento intenso e momentâneo que envolve por inteiro as pessoas naquele instante, sem se preocupar com que vem depois, pois, não há cobrança e obrigação de vencer. Quem está jogando esta por prazer e diversão."


BIBLIOGRAFIA

DARIDO, S.C.; RANGEL, I. C.A. Educação Física na Escola: Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 293p´.

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: Teoria prática da educação física. 4ed. São Paulo: Scipione, 1994. 224p.

GERMANO, J. W. Estado Militar e Educação no Brasil (1964-1985). São Paulo: Cortez, 1993. 297p

HUIZINGA, J. Homos Ludens: O jogo como elemento de cultura. 5ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. 243p.

ROQUETTE PINTO, E. Ensaios de Antropologia Brasiliana. 3ed. Brasilia: Unb, 1982. 122p

Filme: Filhos do Paraíso

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Jogo e o lazer

LAZER POR LAZER


Antes de aprofundarmos no tema lazer vamos falar um pouco do seu significado afundo e a sua etimologia. Segundo o livro lazer - princípios, tipo e formas na vida e no trabalho ANDRADE, 2001 pág. 39,40.

“Segundo explanação do novo dicionário da língua portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira editado em 1975, a palavra Lazer provém do verbo latino licere, que significa ser licito, ser permito. Chegou à língua portuguesa através do arcaísmo lazer. Atualmente, o sentido afirmado do termo é ócio, folga, vagar.

Em seu dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa, Antonio Geraldo da Cunha, edição de 1982, além de realizar a explicação de idênticas origens e das mesmas bases etimológicas, registrada como acréscimo aos significados acima referidos, o sentido de passatempo.

Francisco Julio Caldas Aulete no dicionário Contemporâneo da língua portuguesa, edição de 1974, além do significado de ócio, uma coisa devagar. No mais, as bases que apresenta são idênticas às expressas por Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.

Modo usual, os mais conhecidos dicionaristas portugueses e brasileiros registram como sinônimos perfeitos ou parciais de lazer, expressões derivadas do verbo entreter, em suas acepções comuns e habitualmente assumidas de divertir, distrair e recrear.”

Depois de sabermos o verdadeiro significado o grupo chegou à conclusão que o lazer e algo livre sem ter a preocupação de receber algo em troca (ao não ser o divertimento), que e feito por vários motivos seja para distração, recreação com outras pessoas essas podem ser do seu próprio trabalho ou dentro da sua própria casa, como vizinhos, família, companheiros.

Não podemos confundir lazer com Hobby, pois o Hobby (uma palavra de origem inglesa) significa “passatempo favorito” e não é isso a intenção do lazer, nem sempre fazemos o que é favorito, pois o que e de gosto de uma pessoa, não pode ser para o outro, seja como um amigo, familiar, colega. Às vezes fazemos coisas no lazer somente por diversão não praticamos só o que achamos melhor, e sim o que todos de um determinado grupo preferem como uma forma de construtivismo, achando o que e melhor para aquele determinado grupo de pessoas.

O lazer como em tudo existem as suas delimitações, pois nem tudo o que fazemos esta relacionada ao lazer, ou praticamos por que gostamos, por obrigação, ou mesmo para fugirmos de algo seja como problema, preocupação em fim lazer como dissemos e algo que fazemos para nos distrairmos, nos proporcionando momentos de alegria e confraternização seja com nos mesmos ou com o próximo.

“Uma característica particular do lazer é estabelecer condições de descanso, ‘recuperação de energia”, distração e qualquer circunstanciam de divertimento sem ser algo exaustivo.

Podemos observar a presença dessa relação em teatros, cinemas, viagem e até mesmo festa, ou seja, qualquer lugar que te possibilite uma “higiene Mental”.

É importante ressaltar que essas características têm que possuir uma forma de “escape”, e não praticas compulsivas, causadas por modernismo e alternância de status.


Diferença entre o lazer e a recreação

O lazer é algo produzido sem obrigatoriedade e também sem compromisso com o trabalho. Entretanto é algo realizado em um espaço de tempo que lhe proporciona relaxamento, leveza e equilíbrio.

A recreação já é uma atividade realizada em trabalhos profissionais ou sistemáticos, como características de como realizar as tarefas passadas. Em outras palavras a recreação também promove os divertimentos e a descontração, porem, é um meio para cumprir um determinado objetivo.



TIPOS DE LAZER

É possível dar um segmento as formas de lazer que infelizmente nem todos podem escolher, por falta de acesso que geram o desconhecimento.

Artístico: Neste caso a pessoa que busca esse tipo de lazer é a contemplação do belo, e do irreal, ou seja, o imaginário. Podem ser encontradas em espetáculos de teatro, apresentações musicais, cinema entre outros.

Intelectual: È a busca de fatos reais, o que já foi vivido por outras pessoas com informações objetivas, ou seja, o racional. Pode ser encontrado em cursos de leituras ou documentários.

Físicos: É o lazer através do movimento físico, que pode ser experimentada através de todas as praticas esportivas, ginásticas, lutas entre outros.

Manuais: É quando o lazer é através das transformações, ou seja, criar algo. Pode ser através da culinária, artesanato, pintura etc.

Turísticos:

Sociais: O lazer através do relacionamento com outras pessoas, ou seja, o interesse social. Pode ser através de festas, bares, casas noturnas entre outros.


Opção de lazer: Centro Cultural São Paulo

Entre as opções de lazer o grupo escolheu relacionar o Centro Cultural São Paulo, por ser um local onde reúne varias opções de lazer, por um a valor acessível a todos, pois mesmo em espetáculos que variam de 15 a 205 reais, o instituto promove noites especiais nesses mesmos espetáculos que variam de valores entre 2 a 5 reais.

Também por ter fácil acesso a todos meios de transportes, pois é próximo a ponto de ônibus, metro e veiculo.

O Centro Cultural São Paulo já existe há vinte sete anos, inicialmente foram construídos para ser uma biblioteca, porem com o passar do tempo foi passando por diversas adaptações e transformações.

Oferece 46500 metros de pura cultura e lazer entre as opções estão biblioteca, exposições, cinemas, teatro, cursos de oficinas de dança, palestras e debates, discoteca, restaurantes, apresentações de músicas, dança entre outros

O Cetro Cultura está localizado na Avenida Vergueiro, 1000 em São Paulo capital. Vale a pena conferir!



BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, J. V. Lazer: princípios, tipos e formas na vida e no trabalho. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 119p.

WERNECK, C. L. G. Lazer, recreação e educação física. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 267p.

MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução 3ªed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. 97p.

Site: Centro Cultural São Paulo
Disponível em: (clique aqui) Acesso em 21 mai. 2009

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