Gostei muito do trecho desse livro e resolvi compartilhar com vocês.
"O homem, com entidade corpóreo-espiritual, possui o poder transcedental de reflexão. Em sua vida cotidiana, que compartilha com os outros homens, sua família, seu grupo de amigos, seu trabalho, sua comunidade etc., nos diversos universos que habita - universo da arte, universo politico, universo do lazer etc - suas ações revestem de sentido, segundo modo de ser transcedentais, que designamos com liberdade, verdade e justiça. Esses três modos de vida não são formas estanques de ser mas, encontra-se em uma situação dinâmica, formando uma unidade dialética na realidade concreta. Assim, o homem é livre ou não livre) para buscar a verdade na arte, na ciência e na filosofia. é livre quando age de acordo com a sua verdade interior. É livre para agir ou não com justiça, o que implica no reconhecimento (ou não reconhecimento) do Outro também como um ser livre, Ser justo, por sua vez, é reconhecer a sua verdade do Outro é, a verdade do Outro a sua liberdade". GONÇALVES (1994)
Somos iguais justamente pelo motivo de sermos diferentes. Interagimos com os outros a todo momento, porém não somos uma pessoa a cada momento e sim, somos únicos, e temos consigo nossas experiências e valores. Nosso corpo é testemunha de tudo o que aconteceu e esta acontecendo. Somos livre para buscar nossas escolhas ou para simplesmente optar por não ir em frente.
A educação física pode proporcionar aos seus alunos a possibilidades das escolhas, mas para isso é nescessário dar variedades de atividades, para que o aluno tenha a possibilidade da escolha, pois caso contrario, ele vai sempre optar pelo o que a maioria escolhe, não que seja errado, mas pode ser que ele goste mais de outras atividades.
A educação para possibilitar a autonomia é a forma mais justa para os cidadãos, pois ao sair da escola, e em seu dia a dia, não terá os professores, pais... Para orientar suas escolhas, e chegará um momento em que terá que tomar suas decisões, que geralmente é de acordo com que acha que é o mais correto.
Referência
GONÇALVES, Maria Augusta Salim. Pensar, Sentir, Agir: Corporeidade e educação.15ªed. Campinas, SP: Papirus, 1994 p. 121.
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