Spinning: detonador de calorias - descubra como deixar a aula ainda mais eficaz
Assista o vídeo com a técnicas de spinning no site Boa Forma (clique aqui)
Spinning
Nesta reportagem dá dicas para tornar o treino de spinning mais confortável e eficiente e seus benefícios, aproveitei essa matéria para falar sobre a minha experiência com essa atividade.
Neste mês retornei a minha rotina de treino, tanto aeróbica, ou seja, voltei à musculação e agora com uma novidade, iniciei o spinning.
É uma atividade muito boa e intensa. Durante o exercício tenho um sentimento de prazer e satisfação, ela é uma atividade que está muito ligada com o ritmo, pois a movimentação da pedalada em conjunto coma a música, o que acaba sendo um ritmo imposto para o professor, sendo que o mesmo repassa todas coordenadas aos alunos presentes, é uma atividade que tem cerca de 45 minutos, ou seja, é um ritmo ultradiano e com tempo determinado; cada pessoa fica em sua bicicleta respeitando o espaço do outro estrategicamente posicionado para não atrapalhar a visão dos alunos com o professor.
O professor fala o tempo todo com o aluno, ou seja, ele utiliza a metodologia de demonstração, pois ele faz os movimentos participando literalmente da aula, com isso o processo de percepção que o professor estimula nos aluno é a visão e a audição. No meu caso eu utilizo exatamente essas duas opções.
Quando me matriculei umas das atividades que me chamou mais a atenção foi exatamente essa aula, pois sempre via através dos meios de comunicações o que me despertava o interesse, então neste caso eu já tinha a ideia como seria, então o meu processo de informação de aprendizagem iniciou neste momento.
No primeiro dia de aula a professora me perguntou se era a primeira vez que estava fazendo essa aula e sabendo que sim, um pouco antes de começar a aula, ela me orientou sobre o posicionamento do corpo como um todo, desde a forma como encaixar os pés nos pedais, a altura do banco e a forma de pegar no guidão, que neste ultimo exemplo tem um detalhe muito importante, pois á a partir da pegada é que interfere na intensidade do movimento, a forma de pegar no guidão muda constantemente, por exemplo:
Pegada 1 - mantém as mãos na parte de baixo do guidão (inferior) e a forma de pedalar pode variar entre podendo ser no ritmo moderado e com pouca carga, ou pedalar sem carga e com ritmo rápido.
Pegada 2 – as mãos ficam na parte central do guidão e com isso ao mesmo tempo o tronco se projeto para frente mudando o centro de gravidade, e a carga aumenta e a rotação dos membros inferiores no ritmo moderado.
Pegada 3 – a mão é posiciona na parte superior e mais alta do guidão obrigando assim ficar com o corpo em pé e neste momento a carga fica mais pesada e a rotação dos membros inferiores fica no ritmo lento.
Relações com as aulas
Aprendizagem e Desenvolvimento Humano
Eu aprendi através da percepção da visão e audição (exterocepção) não tive dificuldades para aprender, pois considero uma atividade simples, pois já tinha experiência anterior ao brincar com bicicleta onde aprendi na minha segunda infância, então não foi algo totalmente novo (perceptivo-motor), a novidade foi à troca de marcha e de simular descida e subida, com o corpo posicionado o corpo de forma correta, mas mesmo não sendo uma atividade totalmente nova, eu tive que prestar muita atenção sobre o posicionamento do corpo e isso eu que tinha que sentir (interocepção), ou caso contrario, a professora corrigia (feedback), pois o movimento de pedalar é rápida (programa motor - controle de circuito aberto) ainda, pois foi a experimentação da novidade que neste caso segundo FITTS (1967) estou no estágio associativo, pois a minha de errar, foi na minha infância, e hoje já associo com essa experiência.
Sempre que ouvia o comando da professora e vendo-a mudar o posicionamento do corpo (estágio de identificação de estímulos), eu prestava a atenção para saber o que eu ia fazer (estágio de seleção da resposta), logo em seguida reproduzia a movimento da forma mais próxima possível do que é certo (estágio de programação da resposta).
Eu utilizei os grandes músculos para realizar essa atividade (rudimentar), é um movimento tempo todo constante (continuo), e a aula foi em uma sala com ambiente especial já com as bicicletas posicionadas em locais específicos que não pode sair do lugar (tarefa motora fechada), e como é uma bicicleta que não sai do lugar e o tempo inteiro, eu que tenho que aplicar uma força para ter o movimento do pedal (tarefa de manipulação de objetos).
Neste caso eu acho que o surreal está justamente aí, pois o corpo está em constante movimentação, mas o trabalho é em conjunto com a imaginação de subida e descida sendo que a bicicleta fica o tempo todo parado no chão.
Atividades Rítmicas e Dança
Observei que cada um tem uma intensidade para pedalar, pois a bicicleta não tem o controle eletrônico para medir a rotação por minuto e com isso acaba acontecendo essa diferenciação (tempo-interior), cada pessoa tem o seu tempo. E a música controla a intensidade do movimento dos membros inferiores e a professora avisa aos alunos o que tem que ser feito (tempo-exterior e ritmo disciplinado).
Como já disse, a aula tem um espaço somente para essa finalidade para essa atividade que já é determinado (espaço) onde todos nós que entrar na sala já percebemos (espaço exterior), pois é tudo que está além da nossa pele, e durante a aula nós temos que ir se corrigindo a nossa postura na bicicleta (espaço-interior), como iremos nos comportar no espaço exterior. Sua decoração é um detalhe que faz toda a diferença, pois duas das paredes da sala são toda de vidro, podendo ter a visão às arvores do clube, fora o jogo de luz coloridas que simula uma festa (ritmo integrado ao ambiente).
A variação da carga faz com que freie o movimento natural da rotação, tem momentos que ele é de forma livre e outros de forma intensa, isso está ligada a gravidade (peso).
As aulas têm tempo determinado de 45 minutos (ritmo ultradiano) e costumam ser em grupo e todos de certa forma têm uma sincronia determina pela musica e os comandos da professora (ritmo determinado e ritmo coletivo), e sempre irá ter o ritmo natural, pois é ele que nos mantém vivos.
Bibliografia
GOBBI, Sebastião. Bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 265p.
SCHMIDT, Richar A. Aprendizagem e Performance Motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3ªed. São Paulo: Phorte, 2005. 585p
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. 3ªed. São Paulo: Summus, 1978.
BRIKMAN, Lola. A linguagem do movimento corporal. 2ªed. São Paulo: Summus, 1989.
ALVES, Flávio Soares A Dança Break: uma análise dos fatores componentes do esforço no duplo movimento de ver e sentir. Motriz, Rio Claro, v.13 n.1 p.24-32, jan./mar. 2007
Reportagen no site Boa Forma
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