sexta-feira, 12 de março de 2010

Apresentações de seminários



Esse seminário foi uma experiência muito interessante, pois foi a primeira vez que comecei a colocar uma idéia de forma prática, onde a partir da minha própria experiência analisar e relacionar com todas as outras disciplinas desse segundo semestre, e tendo ainda a possibilidade de expandir para as vivências de outros anteriores.
Nesta dinâmica existiu o tempo todo o ritmo, porém para chegar a esse resultado final teve muito treino, o ritmo existiu, pois segundo pesquisado através da PCN onde lá é citado o autor CAMARGO (1994) ele diz que a origem da palavra ritmo é tudo que se move ou até mesmo que tem um potencial ao movimento, que neste caso teve o tempo todo, seja no momento da explicação ou no momento da própria dinâmica em si. Esse ritmo está presente em cada um, pois todos tem ritmo biológico onde acontece toda o funcionamento de nossos sistemas, estando em movimento ou não.
No momento da preparação desse trabalho o grupo teve que a aprender com um componente do grupo que lançou a idéia como base a experiências anteriores, ou seja, uma atitude construtiva baseado em João Batista Freire conforme estudei no primeiro semestre do curso. O processo foi em grupo e o método de ensino utilizado foi de demonstração tanto de forma visual ou auditiva, conforme MAGILL (2000) explica em seu livro que essa é uma forma mais usual, e isso é a mais pura verdade, pois sempre utilizei essa técnica quando ensinei alguma pratica corporal para alguém, e pelo que percebo, é muito utilizado por todos, pois quando vou a academia o método utilizado é sempre esse, mas o que percebi é da grande sacada do curso da Educação Física é trazer conhecimentos além da pratica, pois nesse mesmo livro, tem a grande diferença de perceber se realmente a pessoa para quem estamos ensinando sabe ou não, pois existe uma enorme diferença entre ver (repara nos detalhes e aprende) e olhar (somente percebe o que esta sendo feito e no aprende).
O meu processo para aprender foi prestar a atenção no movimento e tentar desenhar uma lógica nele, para assim então eu assimilar e por fim colocar em pratica, pois tentaram me demonstrar cantado um musica, porém para mim não foi o suficiente, quando eu consegui fazer essas figuras e depois imagina-las, eu fique independente podendo assim treina sozinha. Essa minha experiência tem uma fundamento que é a "Teoria de mediação cognitiva". Sempre que tenho alguma dificuldade com alguma pratica, eu costumo fazer isso, aprendi essa técnica quando praticava dança do ventre, muitos movimentos tem nomes especifico, porém só isso não é possível lembra, ainda mais que seus nomes é de origem árabe (que eu não domino nada). Então sempre relaciono e associo com outras coisas para facilitar o meu aprendizado.
Nós durante o ensaio sempre estávamos prestando a atenção um no outro para ir corrigindo para tentar apontar o erro, e isso foi acontecendo naturalmente, e o que é interessante é que é mais fácil identificar o erro quando se está somente observando (mesmo não sabendo fazer o movimento) do que que faze-lo. Isso é considerado como "conhecimento de resultado (CR)", que é a leitura do movimento que o professor após o comando.
Essa foi uma atividade é restrita para algumas faixas etárias, pois por exemplo, a primeira infância (0 até 2 anos) é impossível participar desse tipo desse de dinâmica, pois eles ainda estão em formação em todos os sentidos por exemplo, a criança ainda não tem a coordenação motora completa, devido ao seu córtex cerebral ainda está em formação, que é uma parte do sistema nervoso responsável pelos movimentos dos seres humanos.
A dinâmica eu considero um jogo/brincadeira, pois não tem regras estabelecida, pois todo o grupo teve a participação após a idéia, foi livre e em grupo conforme característica citado por HUIZINGA (2004), foi contrutivista, conforme já citei anteriormente, teve um jogo cooperativo, pois jogos com o outro, também considerado com dança, conforme foi a proposta do trabalho apresentado, pois ao fazer um movimento vocês está dançado em seu estilo próprio.

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